sábado, 8 de abril de 2017

HO'OPONOPONO





Morrnah Namalaku Simeona


Divino Criador, Pai, Mãe, filho - todos em um.
Se eu, minha família, os meus parentes e antepassados ofendemos Sua família, parentes e antepassados em pensamentos, fatos ou ações, desde o início de nossa criação até o presente, nos pedimos o Seu perdão. Deixe que isto se limpe, purifique, libere e corte todas as memórias, bloqueios, energias e vibrações negativas. Transmute essas energias indesejáveis em pura LUZ. E assim é.
Para limpar o meu subconsciente de toda a carga emocional armazenada nele, digo uma e outra vez durante o meu dia as palavras-chave do Ho’oponopono.
EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.
Declaro-me em paz com todas as pessoas da Terra e com quem tenho dívidas pendentes. Por esse instante e em seu tempo, por tudo o que não me agrada de minha vida presente
EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.
Eu libero todos aqueles de quem eu acredito estar recebendo danos e maus tratos, porque simplesmente me devolvem o que eu fiz a eles antes, em alguma vida passada.
EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.
Ainda que me seja difícil perdoar alguém, sou eu quem pede perdão a esse alguém agora, por este instante, em todo o tempo, por tudo o que não me agrada em minha vida presente.
EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.
Por este espaço sagrado que habito dia-a-dia e com o qual não me sinto confortável.
EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.
Pelas difíceis relações das quais guardo somente lembranças ruins.
EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.
Por tudo o que não me agrada na minha vida presente, na minha vida passada, no meu trabalho e o que está ao meu redor, Divindade, limpa em mim o que está contribuindo com minha escassez.
EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.
Se meu corpo físico experimenta ansiedade, preocupação, culpa, medo, tristeza, dor, pronuncio e penso: Minhas memórias, eu te amo! Estou agradecido pela oportunidade de libertar vocês e a mim.
EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.
Neste momento, afirmo que TE AMO. Penso na minha saúde emocional e na de todos os meus seres amados… TE AMO.
Para minhas necessidades e para aprender a esperar sem ansiedade, sem medo, reconheço as minhas memórias aqui neste momento.
SINTO MUITO, TE AMO.
Minha contribuição para a cura da Terra: Amada Mãe Terra, que é quem Eu Sou…
Se eu, a minha família, os meus parentes e antepassados te maltratamos com pensamentos, palavras, fatos e ações desde o inicio de nossa criação até o presente, eu peço o Teu perdão deixa que isso se limpe e purifique, libere e corte todas as memórias, bloqueios, energias e vibrações negativas, transmute estas energias indesejáveis em pura LUZ e assim é.
Para concluir, digo que esta oração é minha porta, minha contribuição, à tua saúde emocional, que é a mesma minha,  então, esteja bem. E na medida em que você vai se curando eu te digo que...
Eu sinto muito pelas memórias de dor que compartilho com você. e peço perdão por unir meu caminho ao seu para a cura.Te agradeço por estar aqui para mim...

E TE AMO por ser quem você é.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

REINVENTE-SE


Ás vezes é necessário regar
-se
Adubar
-se
Mudar
-se
Podar
-se
Sombrear
-se
solarizar
-se
Tudo para poder florir.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

PAI NOSSO



         email recebido


Pai nosso que estais nas flores, nos cantos dos pássaros, no coração a pulsar, que estais na compaixão, na caridade, na paciência e no gesto de perdão.
Pai nosso que estais em mim, que estais naquele que eu que amo, naquele que me fere, que busca a verdade.
Pai nosso que estás naquele que caminha comigo, naquele que partiu deixando minha alma ferida pela saudade.
Santificado seja o teu reino de paz e justiça, fé e caridade, luz e amor. Reino que sou convocado a construir através da mansidão de espírito, reflexo da grandeza interior.
Seja feita a tua vontade, ainda que minhas rogativas prezem mais meu orgulho do que as minhas necessidades.

Muitas vezes eu não compreenda mais que o silêncio, respostas às minhas preces, não compreenda mais que o silêncio, respostas às minhas preces, não te ouvindo assim dizer: filho aguarda, tua é toda a eternidade. 
O pão nosso de cada dia me dai hoje e que eu possa dividi-lo com meu irmão. As condições materiais que hora tenho de nada servem se não lembro de quem vive na aflição.
Pão do corpo, da alma que é vida, verdade e luz. Pão que vem trazer alento e alegrias, é o evangelho de Jesus.
Mais que falar, eu saiba ouvir. Ao invés de julgar, eu busque olência e semeia a paz.
Perdoa-me , assim como eu perdoei aqueles que me ofenderam, mesmo com o coração ferido pelas amarguras; Possa eu Senhor da vida lembrar de que nenhuma mágoa é eterna e que o único caminho que me torna sublime é a humildade.  
Livrai-me de todo mal , de toda violência, infortúnio e enfermidade que me tornam escravo de minha malevolência; estrada da reconciliação.
Não me deixeis cair nas tentações dos erros, vícios e egoísmo. Livrai-me das dores , mágoas e desilusões. Mesmo assim, se tais dificuldades se fizerem necessárias que eu tenha força e coragem de dizer: Obrigado Pai , por esta lição. Assim seja. Amém. 

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

BUDA E O GATO




Sidarta Gautama (o Buda) há muitos dias estava prostrado à sombra da grande figueira (Bodhi) sem comer nem beber. Seu corpo definhava enquanto sua mente se robustecia entregue ao profundo e sereno meditar. Mais do que nunca, ele buscava a compreensão do sentido da Vida.
De repente, Buda percebeu uma presença à sua frente. Sem abrir os olhos, ele divisou o gato imóvel que o fitava com vivo interesse. Nesta posição o animal permaneceu por alguns segundos. Depois, o felino emitiu seu suave e fraterno mantra de apresentação: Rooommmhhh... Rooommmhhh...

O diálogo


Sidarta Gautama: Você está perturbando minha tentativa íntima de expansão da consciência.

Gato: Engano seu. Eu faço parte do seu meditar.

Sidarta Gautama: Ora, você não passa de um gato. Como ousa interromper minha contemplação do Vazio?

Gato: Outro engano seu. Antes de ser um gato, o que não é pouca coisa, sou um arquétipo. Uma idéia poderosa que preenche e dá sentido ao Vazio. Há muitos outros semelhantes a mim no lugar que você atingiu agora com sua consciência.

Sidarta Gautama: Se é assim, por que você assumiu a forma de um gato?

Gato: Um gato é uma boa medida de evolução. Porém é certo que eu poderia ter escolhido também a aparência de qualquer outro ser. O que mais importa neste momento é apresentar-me num formato reconhecível por sua interface mental. Aquilo que faz você distinguir a "realidade". Acontece que você ainda está condicionada à Maya, a extensa ilusão do mundo físico. Depois, quando por fim ultrapassares esta fase, você poderá nos conhecer como jamais pensou ser possível. Então vai descobrir que eu, você e tudo mais que o cerca somos um só na mais recôndita essência.

budha
                                                De onde tudo parte e para onde tudo converge, lá somos unos.

 Sidarta Gautama: Se estou entendendo... Você é como um conhecimento armazenado no íntimo de todos nós, isso?

Gato: Muito bem... Sim, pertenço à imensurável e oculta biblioteca da Vida...

Sidarta Gautama: Por favor, explique-se melhor.

Gato: A natureza, toda vez que aprende, configura um arquétipo, o arquivo que conterá o conhecimento adquirido. Disso surgem as predisposições e a memória da Vida, pois basta ativar o que foi assimilado para reavivar a experiência em todo o seu teor. É devido a isso que os seres vivos nascem com uma programação prévia embutida. Porém não a confunda com destino... ou castigo inexorável. O entendimento é outro: você nunca se perguntou como pode, por exemplo, uma pequena aranha tecer sua teia complexa, mesmo sem nunca ter tido de sua mãe a instrução fabril de tamanha engenharia?

spider

                                                       A natureza sabe devido a Informação armazenada nela.


Sidarta Gautama: Um manual?... A natureza tem um grande manual que faz tudo funcionar a partir de suas instruções?

gato:

Um arquétipo é um aprendizado (ou impressão) fixado e também manifesto nas dimensões física e psíquica.

 Gato: Você avança rápido. Mas a natureza é mais que isso. Ela é um imenso processo dinâmico e em sincronia com todas as suas partes. Portanto, jamais estará concluída, como um sistema em constante aperfeiçoamento. Para quem a vê de fora sentencia: Evolução; para quem a compreende por dentro conclui: Aprendizado.

Sidarta Gautama: e como vocês, os arquétipos/arquivos, movimentam as engrenagens deste progresso perene?

Gato: Nós, os arquétipos, somos fundamentais ao esquema de desenvolvimento da natureza. Somos o lastro do seu progresso. E ela só pode avançar mediante aquisição de novos conhecimentos. Para tal necessita de memória (arquivamento) e de instrumentos adequados e distintos. Estes, que constituem a diversidade da vida em interação no planeta, lhes asseguram a captação de vivências na superfície. O âmbito em que ela manifesta o ensinamento implícito (arquétipos) através da conduta de todas as espécies. Pode-se dizer que é a informação instintiva aplicada ao comportamento dos seres. Em decorrência, tal fenômeno gera novos impulsos indutores de experiências que, por sua vez, vão alargar as fronteiras psicofísicas da própria natureza. A otimização resultante permite-lhe desenvolver habilidades através de um processo gradativo de capacitação e potencialização crescentes.

GATO

 Sidarta Gautama: deixe-me ver se entendi bem... Arquétipos, que são tanto programas quanto arquivos muito sutis, servem para promover e consolidar o saber que se origina da experiência dos seres vivos. A partir daí a Vida avançará para outro estágio de aprendizado, quando então os seres experimentarão novos desafios. Disso nascerá a experiência que, uma vez fixada pelas gerações seguintes, reverterá em arquétipo/programa/arquivo no âmago da natureza. Assim a Vida se transforma e se refina em ciclos cada vez mais abrangentes... E queres saber o que eu achei mais incrível? Ela faz isso através de nós! De seres aparentemente insignificantes, somos em verdade extensões muito sofisticadas do processo de aprimoramento da própria Vida! E o Karma, que não é destino nem castigo, constitui a informação armazenada que Ela, a Vida, manipula e transmite para agilizar e fazer elevar, cada vez mais, seu crescente grau de aperfeiçoamento!!


Neste instante, o gato perdeu suas formas e Sidarta teve sua mente ofuscada pela Iluminação que, subitamente, o arrebatou para outro nível de entendimento...

Do site:  http://www.hierophant.com.br/arcano/posts/view/Kamalaksi/665

domingo, 20 de março de 2016

DO ARCO DA VELHA- CONTO





Hoje, lido um texto budista sobre a conexão com o Sagrado pela Compaixão, abro  inevitavelmente as janelas das lembranças que, como chuva fina, lavam os vitrais das memórias:

 Era um menino grande, ombros largos, maior que todos da nossa idade. A voz grave saía sempre descontrolada como os passos ligeiros e fortes no assoalho da sala. Eu sentava na segunda fila, atrás da cabeleira de cachos escuros, achava que o muro alto e largo era um bom esconderijo. Ele, às vezes, virava-se repentinamente e entregava sua mão fechada sobre a carteira de madeira e deixava ali o que parecia uma pedrinha enrolada em papel branco: uma pequena bala de pontas contorcidas.

Nascemos para obedecer e caber nas caixinhas que estão prontas para nos receber. Deodato não cabia em nenhuma delas. Tinha dificuldade em riscar as curvas das letras, com regras de alinhamentos e condutas. Quase sempre era retirado da sala por derrubar cadernos e livros e não controlar as palavras que trovejavam no silêncio da classe. Hoje sei que aquela escola não o merecia, não estava preparada para ele, que era muito maior que tudo. Um desafio à Pedagogia rudimentar de um grupo escolar das terras de Minas.

Não sei exatamente o que houve, só me lembro de vê-lo a caminho da Diretoria com as calças molhadas, arrastando a pasta que deixava lápis e papéis pelo corredor. Foi seu último dia de aula, passou a estudar em casa com a mãe.

Ah, a mãe. Ela representava para mim, um livro de fábulas, uma rainha que guardava com todas as chaves uma mina de baús cheios de diamantes. Talvez porque a apontassem como feiticeira e louca. Ela criava gatos, dezenas deles.  Gatos sem donos, tortos, caolhos, gatos de rua. Havia os gatos de olhos azuis e pelos marrons, arrasadores e lindos, que piscavam duplamente e pareciam sorrir. Eu tinha uma visão parcial, da janela do quarto, pois tinha o privilégio de ser vizinha deles. 

 Um dia, minha mãe  disse:

  - Vá à casa ao lado e deixe o bolo, mas não entre. Volte da porta. Esta era uma missão que eu não saberia nomear. Calcei os chinelos e corri até lá. Ninguém nunca entrava na casa, eles não recebiam visitas. As pessoas no máximo deixavam a caixa com os gatos na porta, nada mais. Não entreguei o bolo. Assim que a criada abriu a porta, entrei apressadamente. Passei pela sala, atravessei a cozinha e cheguei ao quintal. Os gatos estavam lá espalhados na grama. Preguiçosos e gordos: brancos, pardos, negros, majestosos. Veio-me um sentimento de indagação: Por que o mundo jogava fora aqueles seres felinos, macios e tão belos ? Eram de uma mansidão ímpar, como um cobertor de veludo em noite de inverno. A mulher baixinha e gorda olhava espantada a invasão. Estendeu-me um gato pequeno, cinza e trêmulo, que parecia fugido da guerra. Acomodei-o na roda da saia e olhei aquele reino em volta. Era o mito da caverna desvendado mais uma vez. Não havia a velha bruxa dos gatos de rua e seu filho doido. Não havia o cheiro podre de fezes, pulgas e vírus no ar. Apenas uma casa grande e antiga, um quintal enorme, um leve soprar das folhas no jardim e um cheiro adocicado de ternura e compaixão. O menino estava lá, lia um livro aberto sobre a mesa.  Veio até mim e pousou sua mão sobre a minha. Recebi de sua mão úmida o pequeno papel retorcido de bala.  Estivera guardado todo o tempo.

Passamos a manter uma convivência clandestina. Quando a guardiã dos gatos abria o arco duplo dos portões da entrada da casa, abria sem saber o caminho do paraíso. Era um oásis de fontes cristalinas na aridez dos meus oito anos. Aprendi pela compaixão um amor que não sabia existir. Aprendi que os gatos amam incondicionalmente e como dizem isso com os olhos, com o rabo, com a curva das costas. Que ligam um pequeno motor quando tocam-nos o rosto, e jogam-se aos nossos pés sem reservas, barriga pra cima, nos dizendo: - eu confio.

 Aprendi a confiar no amor com aqueles gatos. Que nem tudo em que as pessoas acreditam é real e que a verdade é uma caixa que tem que ser aberta. As histórias ouvidas nas tardes, com sequilhos e suco de tangerina, transferiram para mim parte do tesouro daquela família.

 Um dia, a vida mudou-nos para outra cidade e não houve despedidas. Soube que a mulher continuou a cuidar dos gatos da cidade, mas, para todos, era a Velha dos gatos e seu filho doido: os estranhos que moravam depois da ponte do rio.  Aprendi que há sempre um ser abandonado nas ruas que tem sede e mais fome do que imaginamos. Nós não imaginamos a dor dos cães e gatos perdidos, e como seus corações batem descompassados de susto e medo no escuro da noite. Na verdade, não temos tempo para pensar nisso. Só seguimos ordinariamente em frente.

luisa ataíde




O CASACO DE PUPA, um conto de Elena Ferrandiz




Toda manhã a menina metia-se no casaco de medos que 

usava desde pequenina e que foi crescendo com ela. E saía 

pelas ruas, coberta de MEDOS.

MEDO da solidão.



MEDO que não a queiram.

MEDO que a queiram.


MEDO de voar.


MEDO de afogar-se.

MEDO de sentir-se perdida.


MEDO que tudo mude.


MEDO que tudo continue igual. Igual, igual, igual, igual...


MEDO do futuro.


MEDO de repetir o passado. Passado.


MEDO de não avançar.


MEDO de dar um passo.

MEDO dos outros


MEDO dela mesma.


O casaco ficou pesado demais e ela já não conseguia ir a 


lugar nenhum. Então, encheu-se de coragem e resolveu 


livrar-se dele!


E voou. 


"Aquilo que a lagarta chama de fim do mundo, o resto do mundo chama de borboleta" -
LAO TSÉ

http://elenaferrandiz.blogspot.com.br/


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

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