segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

RECEITAS FLORAIS







Luiz MArtins da Silva

Alecrim do campo,

De hálito tão íntimo,

Sobeja em ósculo,

Rubor jovem, oculto.



Jenipapos se arrogam

Resistências de pejo,

Mas, lânguidos, caídos,

Exasperam desejos.



Lobeiras caídas,

Guardando o repouso,

Intumescem alcovas

De lobos cansados.



Floradas silvestres,

Se levadas ao faro,

Orientam deságios

De paixões magoadas.



Espatódeas ao cimo,

De cafre altivez,

Interrogam mandingas

De anular quebrantos.



À beira dos rios,

Os chorões se derramam,

Varrendo ao contrário

O que mal nos desejam.



Cozer nó de pinho

Em lama balsâmica

Restaura resinas

De mofinos amantes.



Entregar manjerico

É fetiche junino.

Alfazemas em feixes

É dinheiro em pencas.



E se o azar ainda for

Resistente ao fervor,

É melhor se banhar

De urtiga ao luar.

domingo, 9 de janeiro de 2011

INSPIRAR




"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."


CLARICE LISPECTOR

Seguidores

E- BOOK

E- BOOK

MANUAL PARA UM MONÓLOGO AMOROSO de Adriana Canova

Este link levará ao e-book que poderá ser baixado ou lido no próprio local gratuitamente. Para acessar o audio-book gratuitamente, click AQUI

BANDA KADMIO