sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CÉU DE BRASÍLIA-30/09/2011

Os moradores do Planalto Central estão sendo os únicos a visualizar o fenômeno do halo solar  que está ocorrendo desde às 11h desta sexta-feira (30/9). O evento natural ocorre quando os raios solares atingem os cristais de gelo nas nuvens e são refletidos. Para quem vê o fenômeno, as cores em volta do Sol parecem as de um arco-íris. Além de ser observado no DF, o halo é visto também em Goiás. ( Fonte: COrreio Braziliense)

Gentilmente enviado por Ana Faleiros

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

AO LEVANTAR-SE



Agradeça a Deus a benção da vida,  pela manhã.


Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades.


Levante-se com calma.


Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeira de mau gosto não auxiliam em tempo algum.


Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem..


Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençõe.


Do Livro- Sinal Verde- Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O TEU RISO


Pablo Neruda




Tira-me o pão, se quiseres,

tira-me o ar, mas não

me tires o teu riso.



Não me tires a rosa,

a lança que desfolhas,

a água que de súbito

brota da tua alegria,

a repentina onda

de prata que em ti nasce.



A minha luta é dura e regresso

com os olhos cansados

às vezes por ver

que a terra não muda,

mas ao entrar teu riso

sobe ao céu a procurar-me

e abre-me todas

as portas da vida.



Meu amor, nos momentos

mais escuros solta

o teu riso e se de súbito

vires que o meu sangue mancha

as pedras da rua,

ri, porque o teu riso

será para as minhas mãos

como uma espada fresca.



À beira do mar, no outono,

teu riso deve erguer

sua cascata de espuma,

e na primavera, amor,

quero teu riso como

a flor que esperava,

a flor azul, a rosa

da minha pátria sonora.



Ri-te da noite,

do dia, da lua,

ri-te das ruas

tortas da ilha,

ri-te deste grosseiro

rapaz que te ama,

mas quando abro

os olhos e os fecho,

quando meus passos vão,

quando voltam meus passos,

nega-me o pão, o ar,

a luz, a primavera,

mas nunca o teu riso,

porque então morreria.

Gentilmente enviado por Osmar Oliveira Aguiar

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ANA PELUSO


Ana Peluso, São Paulo, escritora, poeta, ilustradora, participou de algumas antologias, e não sabe quando lançará livro.


UM MINICONTO DE ANA PELUSO


Eu bebo sempre que eu posso. Tequila, rum, champanhe, vinho tinto, doce, seco, água, chá, charuto diluído em álcool. Eu bebo sempre que eu posso só pra ter coragem de encarar o mar à noite. Por ser noite. Porque o mar é sem sentidos. Porque eu não sei o que é um mar sem sentidos, sem anestesia. E um cais pode me lançar. Até que você me esqueça. Até você me esquecer, eu bebo em um mar sem sentidos sempre, que eu posso. Eu bebo pra fugir de você. E se eu coloco os pés na água, e ela é feita de você, indomável, é como o seu olhar naquele dia. No fundo do fundo, naquele dia. Em uma outra dimensão, eu não existia. Tudo tão surrado, tão, como era mesmo? Esquece, esquece, bebe. Eu também aprendi a desamar.

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