quinta-feira, 23 de maio de 2013

O ELEFANTE E A CORRENTE







CONTO BUDISTA( autoria desconhecida)

Conta-se que na Índia, certa feita, alguém perguntou a um homem que alimentava os animais de um circo, por que o elefante, um animal tão grande, ficava docilmente preso a uma frágil e enferrujada corrente, sendo que com pouco esforço poderia arrebentá-la.

O tratador respondeu que o caçador aprisiona os elefantes quando ainda são pequenos e indefesos bebês. Eles fazem muitos esforços, mas não conseguem fugir. A cena se repete por meses. Como as tentativas de fuga mostram-se inúteis, os elefantes envelhecem amarrados na conclusão de que nada mais pode ser feito...

Somos semelhantes a estes elefantes de circo! Temos uma força interior descomunal e estamos acorrentados a frágeis correntes, que com pouco de atitude poderiam ser quebradas. Desilusões e erros fazem parte da vida, , quando ainda somos ingênuos e sonhadores, lutamos para defender nossos sonhos, no entanto, muitas vezes esta luta aparenta ser infrutífera, então nesse momento somos aprisionados pelas armadilhas da negatividade. O processo de tentativa e erro é natural, assim, quem teme errar não sai de onde está.

“Eu não consigo!”, “já estou muito velho!”, “eu não me perdoo!”, “isto não é para mim!”, estes pensamentos correspondem a velhas e enferrujadas correntes. Verdadeiros gigantes estão acorrentados ao passado, aos velhos medos, ao pessimismo e aos preconceitos de sempre, que são algumas das correntes que costumam prender “elefantes” por décadas ou por toda uma existência.

Enquanto nossas intenções forem nobres, haverá certa santidade em nossos erros. O pessimismo e o remorso são velharias inúteis, destruindo a troco de nada a “essência da vida” que cada um de nós possui.

Quais são as suas estacas? que correntes você desistiu de romper apenas porque te convenceram de que você não podia?


Gentilmente enviado por Keila Abreu

quarta-feira, 8 de maio de 2013

QUEM ME VÊ





LUIZ MARTINS DA SILVA

Um gato olha para mim
Com senso de amor felino
E o seu ronronar me humaniza.

Um cão me olha uma eternidade
Com suas ganas de cheiro e faro
E eu me reconheço, sou seu amo.

Um pássaro tropical vem à janela,
Mas pouco me olha e já se vai.
E eu, com tanto amor, o queria mais.

Vou até a uma flor num jarro.
Não sei se me vê por um triz,
Não sei se ela jaz por mim.

Então, o meu amor me vem
A me sondar se sou feliz:
“Que tanto vês olhando para o céu?”

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