LUIZ MARTINS DA SILVA
Para Alice, minha ex-criança
Oh! Minha saudosa criança;
Agora, que a distância
Já nos separa bem mais
Que a linha do horizonte...
Atende este apelo de pai,
Que no abalo se pergunta,
Onde estás que não te abraço,
Na franja de um iminente vendaval?
Amo e coleciono as intempéries
Que outrora nos impeliam um ao outro,
Quando ainda era teu o apelo de abrigo mútuo.
Oh! Minha criança remota,
Agora, que alçaste voo,
Eu é que em ti procuro de volta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário