Luiz Martins da Silva
Eternas palavras
tão antigas quanto
imemoriais parábolas
acerca de tudo.
A que venho hoje, senão
bater-lhes, outra vez, o toque
a senha, o código de entrada
símbolos de acesso.
Quanto tempo em lides externas!
Quanta dispersão!
Quanto de temporal tem o século!
Quantas lições tem o pó!
Retornar de novo à câmara dos poemas
tem este sabor de recomeço
e esta sensação de que tudo volta ao mesmo ponto,
até o vento, até as metáforas.
Volto mais velho.
Foram muitos as circunavegações circadianas.
Leste - Oeste. Leste - Oeste. Nunca, ao contrário.
Acho que até repito erros. Tão bom é aprender a aprender.
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