Luiz MArtins da Silva
Alecrim do campo,
De hálito tão íntimo,
Sobeja em ósculo,
Rubor jovem, oculto.
Jenipapos se arrogam
Resistências de pejo,
Mas, lânguidos, caídos,
Exasperam desejos.
Lobeiras caídas,
Guardando o repouso,
Intumescem alcovas
De lobos cansados.
Floradas silvestres,
Se levadas ao faro,
Orientam deságios
De paixões magoadas.
Espatódeas ao cimo,
De cafre altivez,
Interrogam mandingas
De anular quebrantos.
À beira dos rios,
Os chorões se derramam,
Varrendo ao contrário
O que mal nos desejam.
Cozer nó de pinho
Em lama balsâmica
Restaura resinas
De mofinos amantes.
Entregar manjerico
É fetiche junino.
Alfazemas em feixes
É dinheiro em pencas.
E se o azar ainda for
Resistente ao fervor,
É melhor se banhar
De urtiga ao luar.